A Pequena Sereia (2023) – Crítica

A Pequena Sereia (2023) – Crítica

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Por: Luane Mota

Depois do lançamento em live-action de grandes sucessos da Disney como Aladdin (2019), A Bela e a Fera (2017) e Mogli: O Menino Lobo (2016), o novo escolhido pelo estúdio do rato para debutar nas telonas foi A Pequena Sereia, um de seus filmes mais aclamados pelo público e pela crítica.

Comparado com o obra original, o filme tem algumas diferenças pontuais não somente no visual de alguns personagens, mas no segmento da história em si. O príncipe Eric, por exemplo, tem sua história mais expandida e aprofundada, o que o torna um personagem ainda mais interessante e ativo na trama.

A vilã, Úrsula, também tem conexões mais explícitas com Ariel e sua família, algo que ficava apenas subentendido na animação. Além disso, algumas cenas e momentos foram levemente alterados para se encaixarem melhor na releitura. Mas não se engane, certas falas e momentos icônicos do filme original estão presentes, trazendo aquele gostinho de nostalgia.

Um destaque especial vai para a forma como a relação entre Ariel e Eric foi desenvolvida. Os dois parecem realmente ter sido feitos um para o outro, tudo entre eles é harmônico e tão romântico… Halle Bailey e Jonah Hauer-King têm uma química incrível, conseguem nos convencer facilmente da paixão que os personagens sentem um pelo outro. Halle personifica a essência da personagem e faz um trabalho fantástico, não poderiam ter escolhido alguém melhor para o papel.

Quanto as músicas, alguns trechos das canções originais foram alterados, porém essas mudanças são certeiras e não alteram em nada o sentido. Minha única ressalva fica com ‘Aqui no Mar’, que em minha opinião, não é tão boa quanto a original. Já a nova versão de ‘Beije a Moça’ me agradou muito e toda a cena ficou muito bonita. Três novas canções foram adicionadas e as mesmas se encaixam muito bem na história.

Um defeito que precisa ser pontuado é o fato de que algumas cenas ficaram um pouco escuras, e que ficam ainda mais pra quem confere o filme em 3D. Contudo, a ambientação está muito bem feita, tanto o fundo do mar quanto a terra firme estão bem feitos e de modo geral bem coloridos, diferente do que o primeiro trailer mostrava. O CGI deixa a desejar em cenas bem pontuais, mas nada que vá atrapalhar sua experiência.

Personagens como Sebastião e Sabidão estão muito bons, realistas, mas bem expressivos, o que faz com que eles se misturem bem com os humanos (e sereias). Quem ficou mais “sem graça” foi o Linguado, que, por mais estranho que seja dizer isso, tem muita cara de peixe. Ele não tem muitas expressões e isso faz com que ele não se mescle tão bem quanto os outros.

No final das contas, a adaptação em live-action de A Pequena Sereia faz um ótimo trabalho em agradar os fãs antigos e atrair os novos. É um filme divertido, leve e que consegue inovar sem perder sua essência. Com certeza, está entre os melhores live-actions já feitos pela Disney.

Sobre o Autor

Luane Mota
Luane Mota
Baiana, 22 anos, estudante de Cinema e Audiovisual. Apaixonada por animações e videogame. Amo falar e escrever sobre meus filmes, séries e livros favoritos.

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