The Walking Dead: Dead City (1ª temporada) – Crítica

The Walking Dead: Dead City (1ª temporada) – Crítica

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Para muita gente, o universo The Walking Dead acabou após a apoteótica apresentação do vilão Negan (Jeffrey Dean Morgan). Quem não lembra do incrível episódio de abertura da sétima temporada, marcado pelo primeiro encontro do sádico líder dos Salvadores com o grupo de Rick? A partir dalí, alguns largaram a série e quem chegou até o fim dificilmente se empolgaria com os derivados após um final apenas OK da série principal.

Eis que somos apresentados a Dead City, quarto spin-off da franquia (que já teve Fear TWD, World Beyond e Tales of The Walking Dead). Esse novo derivado seguiria dois personagens da franquia principal, os dois rivais criados justamente no episódio que citei no início desta crítica ━ Maggie (Lauren Cohan) e Negan.

Se a história dos dois parecia ter se resolvido nos episódios finais da série principal, avançar alguns anos no futuro e forçar Maggie a precisar da ajuda de Negan para resgatar Hershel (Logan Kim) poderia parecer não ter nada a acrescentar. Mas, com uma boa introdução, a série despertou a atenção dos fãs.

Ambientada em uma Nova York devastada pelo apocalipse zumbi, onde mais do que nunca temos uma infinidade de walkers, Dead City parte de uma premissa simples e aos poucos vai acrescentando camadas que a diferenciam (ou quem sabe aproximam também) da série original. A dinâmica de inimigos que precisam se unir a um bem maior é interessante, ainda que pudesse ser ainda mais acalorada.

O grande ponto negativo fica por conta da introdução dos coadjuvantes. Enquanto os personagens de Nova York são subaproveitados, o roteiro e suas manobras fazem com que nenhum deles seja realmente interessante. O vilão Croata (Zeljko Ivanek), um ex-Salvador, começa tendo uma postura interessante que se perde principalmente no desfecho da primeira temporada.

Na verdade, todo o desfecho é anti-climático e mais fica na promessa de tramas para o futuro do que traz uma conclusão satisfatória. É bem estranho que o roteiro tome determinadas decisões que nos passem a sensação de que toda a jornada dos personagens até esse ponto tenham sido rodeios desnecessários. Se tudo fosse feito de maneira mais objetiva, a série poderia facilmente ser um filme de uma hora e meia de duração.

As promessas para o futuro são interessantes e, se bem exploradas, poderão entregar um segundo ano muito melhor do que o primeiro. O saldo final da primeira temporada de Dead City é que a série tem protagonistas interessantes e uma dinâmica que dá para ser melhor explorada. A sensação que fica é que esses seis primeiros episódios foram um grande piloto para histórias maiores que queriam contar na sequência. Resta agora ver se há fôlego e ânimo por parte da audiência para acompanhar.


The Walking Dead: Dead City (1ª temporada)

Criador: Eli Jorné
Ano: 2023
Gênero: Drama
Episódios: 6
Nota: ⭐⭐ (2/5)

Sobre o Autor

Heider Mota
Heider Mota
Baiano, 28 anos, jornalista. Gosto de dar meus pitacos sobre filmes e séries por aqui.

3 comentários sobre “The Walking Dead: Dead City (1ª temporada) – Crítica

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