Power Rangers: Agora e Sempre – Crítica

Power Rangers: Agora e Sempre – Crítica

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Power Rangers é uma franquia peculiar. Há 30 anos no ar, acumula fãs ao redor do mundo sem necessariamente mudar a sua fórmula. São inúmeras temporadas que seguem a linha das séries japonesas super-sentai, trazendo as histórias para o Ocidente. Para homenagear esse expressivo aniversário, chega ao catálogo da Netflix o especial ‘Power Rangers – Agora e Sempre‘ (Once and Always, no original).

Na trama, Rita Repulsa retorna à vida em um corpo robótico e deseja usar a energia dos Rangers para poder alimentar uma máquina de viagem no tempo e assim poder recuperar o seu antigo corpo. Então, o grupo original dos Mighty Morphin Power Rangers precisa se reunir uma vez mais para impedí-la.

A história é super simples e conta com algumas reviravoltas já antecipadas nos trailers divulgados do especial. Não há grandes surpresas na trama, que é batida e previsível, mas não menos emocionante e empolgante para quem acompanhou ao menos a primeira temporada.

Os diálogos, as cenas de ação e até mesmo os efeitos especiais não trazem nada de novo, a batida é a mesma utilizada em 1993. Isso é bom e ruim. O lado positivo fica por conta da nostalgia e, claro, da qualidade das imagens com a tecnologia atualizada dos dias de hoje.

Zack (Walter Jones) e Billy (David Yost) assumem o papel de protagonismo, uma vez que em meio a negativas por questões financeiras e fatalidades, os outros atores do elenco original não puderam retornar. Em termos de atuação, Yost entrega na parte dramática, enquanto Jones traz o mesmo carisma dos anos 90.

Ausências como Jason David Frank (o eterno Tommy Oliver) e Amy Jo Johnson são sentidas, ainda mais por eles já terem participado de outros momentos especiais da franquia. Vale lembrar que Jason David Frank, ainda em vida, recusou a participação na produção.

Acima de qualquer coisa, o especial é uma grande homenagem ao legado da franquia e a Thuy Trang, a nossa eterna Trini. A atriz faleceu em 2001 e aqui a sua personagem é quem conduz a trama, inclusive com a introdução de Minh (Charlie Kersh), filha da ranger amarela.

Há muitos easter eggs, referências, cenários conhecidos e até mesmo luta de Megazord, a trilha sonora clássica e algumas cenas de morfagem que vão trazer nostalgia até a quem não era fã ferrenho da franquia.

Power Rangers: Agora e Sempre não é revolucionário e nem tem essa intenção. O especial é uma homenagem justa ao legado de uma franquia que não está há 30 anos no ar sem motivo. É divertido, bonito e emocionante. Vale a pena conferir!

Sobre o Autor

Heider Mota
Heider Mota
Baiano, 28 anos, jornalista. Gosto de dar meus pitacos sobre filmes e séries por aqui.

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