Como funciona a classificação indicativa de filmes e séries?

Como funciona a classificação indicativa de filmes e séries?

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Você já se perguntou quais são os critérios necessários para que um determinado filme ou série receba uma certa classificação indicativa? No texto de hoje, vamos te falar tudo sobre esse assunto, contando todos os detalhes por trás das regras e condições de cada uma. Vamos lá?

O que é a classificação indicativa e por que ela existe?

A classificação indicativa é um sistema utilizado para informar o público sobre a adequação de um conteúdo audiovisual para diferentes faixas etárias. Seu principal objetivo é proteger crianças e adolescentes de exposição precoce a temas considerados inadequados, como violência, sexo e drogas.

Diferente da censura, a classificação indicativa não impede a exibição do conteúdo, apenas orienta os pais e responsáveis na escolha do que é apropriado para cada idade. Em muitos países, essa classificação influencia diretamente a distribuição e exibição de filmes e séries, especialmente em cinemas e plataformas de streaming.

A classificação indicativa, por idade, para filmes e programas serve como parâmetro para que os pais decidam se os filhos devem ou não assistir àquele programa, que pode exibir cenas de sexo e nudez, drogas e violência.

Fonte: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/guia-explica-a-classificacao-do-audiovisual-por-idade

Como é definida a classificação indicativa?

O processo de definição da classificação indicativa envolve a análise de diversos elementos do conteúdo, como:

  • Grau de violência e brutalidade.
  • Uso de linguagem imprópria, como palavrões e insultos.
  • Representação de consumo de drogas e bebidas alcoólicas.
  • Cenas de sexo e nudez.
  • Presença de temáticas sensíveis, como suicídio e abuso.

No Brasil, essa análise é feita pelo Ministério da Justiça, que avalia o material e atribui a classificação mais adequada, considerando a legislação e os padrões culturais do país.

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A classificação indicativa no Brasil

O Brasil adota um sistema de classificação indicativa dividido em seis categorias principais:

  • Livre (L): Adequado para todas as idades, sem conteúdo prejudicial.
  • 10 anos: Pode conter pequenas doses de violência ou linguagem levemente imprópria.
  • 12 anos: Violência moderada, insinuação sexual e presença eventual de drogas.
  • 14 anos: Conteúdo mais intenso, incluindo cenas de agressão e temas mais complexos.
  • 16 anos: Violência mais explícita, forte carga emocional e uso de substâncias.
  • 18 anos: Conteúdo extremo, com cenas de sexo explícito, drogas pesadas e violência brutal.

Essa classificação vale para filmes, séries, jogos e outros tipos de entretenimento audiovisual exibidos no país.

Como ela funciona em outros países?

Cada país tem um sistema próprio para a classificação indicativa. Nos Estados Unidos, por exemplo, a MPA (Motion Picture Association) utiliza as seguintes categorias:

  • G (General Audience): Livre para todos os públicos.
  • PG (Parental Guidance Suggested): Pode conter elementos não recomendados para crianças.
  • PG-13: Alguns conteúdos podem ser inadequados para menores de 13 anos.
  • R (Restricted): Menores de 17 anos só podem assistir acompanhados de um adulto.
  • NC-17: Proibido para menores de 17 anos.

Na Europa, o sistema PEGI (utilizado para jogos eletrônicos) segue um padrão semelhante, e países como Reino Unido e Japão também possuem classificações específicas baseadas em sua cultura e legislação.

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Impactos da classificação indicativa no consumo de mídia

A classificação indicativa tem um impacto direto na forma como o público consome filmes e séries. Pais e responsáveis podem usar essas informações para evitar que crianças sejam expostas a conteúdos inadequados.

Além disso, a classificação pode influenciar o sucesso de um filme nas bilheterias. Um longa-metragem classificado para maiores pode ter um público reduzido, enquanto um filme “Livre” pode atrair mais famílias. As plataformas de streaming também precisam se adaptar, oferecendo ferramentas para que os usuários filtrem o conteúdo com base na classificação indicativa.

Vale a pena prestar atenção na classificação?

Compreender a classificação indicativa é essencial para garantir um consumo de mídia mais consciente e adequado. Seja para proteger crianças ou para escolher conteúdos que se alinhem melhor com o gosto pessoal, prestar atenção nessas informações pode fazer toda a diferença. E você, costuma verificar a classificação antes de assistir a um filme ou série?

Sobre o Autor

Luane Mota
Luane Mota
Baiana, 22 anos, estudante de Cinema e Audiovisual. Apaixonada por animações e videogame. Amo falar e escrever sobre meus filmes, séries e livros favoritos.

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