Art, o palhaço de Terrifier, é o maior ícone do terror do século?
Você pode não ter assistido a nenhum filme da saga Terrifier – que já conta com três longas e um curta -, mas com certeza já passou pela imagem assustadora de Art, o palhaço assassino que protagoniza os filmes, e também por alguma notícia sobre as reações do público ao assistir a produção nos cinemas.
Art não tem a grife de Michael Myers, Jason e Freddy Krueger ainda, no entanto, em um momento onde o gênero Slasher (filmes de assassinos implacáveis) sofre para apresentar antagonistas marcantes, ele, sem dúvidas, deve constar nas listas de personagens memoráveis.
São apenas três filmes até o momento e o diretor, produtor e criador de Art, Damien Leone, já confirmou que não há limites para as atitudes do protagonista. No entanto, ao contrário dos clássicos exemplos dos anos 80 e 90, Art mantém a essência em suas continuações e, até o momento, não diminuiu a insanidade com o qual se apresenta.
A saga Terrifier é marcada pela violência extrema. São cenas desesperadas – e muito bem realizadas, mesmo com orçamento baixo -, que somadas ao aspecto nojento do palhaço criaram um clássico instantâneo para os fãs do gênero. E a bilheteria nos cinemas, junto com a boa recepção nos streamings, comprova isso. Art chegou para ficar e já se torna praticamente impossível ficar alheio a ele, principalmente em uma época como o Halloween, onde ele já é um dos queridinhos do público.
É bom enfatizar que Art é um produto de marketing, do boca a boca natural e dos cortes de redes sociais. A cada notícia impactante sobre reações nos cinemas ou cortes de cenas assustadores, um sorriso abre no rosto de Leone, que não abre mão da produção independente do filme e, até agora, não entrega a produção para um grande distribuidora – que ocasionaria, sem dúvidas, na redução da violência e das ações do palhaço.
No Brasil, estreia hoje o terceiro filme da saga – que ganhará crítica muito em breve aqui no Entre Sinopses – e os dois anteriores estão disponíveis no Amazon Prime Video. Sem dúvidas, para quem é fã do gênero e tem o estômago mais forte, não custa dar uma oportunidade para este personagem que, a depender das sequências, pode entrar no panteão dos grandes nomes do terror.
Sobre o Autor
- Jornalista, 26. Repórter no Folha do Mate, podcaster no Na Tabela e HTE Sports. Pitacos sobre cinema e cultura pop no Entre Sinopses.
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