Apostas para o Oscar 2023

Apostas para o Oscar 2023

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Neste domingo, 12, será realizada a 95ª edição da maior premiação do cinema, o Oscar. Diretamente do Teatro Dolby, em Los Angeles, a Academia escolherá seus grandes vencedores para o ano de 2023 e, neste ano, produções populares como Top Gun: Maverick e Avatar: O Caminho Da Água, além dos queridinhos Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo e The Fabelmans são os maiores destaques. Mas, vamos ao que importa, todos gostam de fazer apostas nesse período, seja para comemorar com seus favoritos ou confirmar os protagonistas dos críticos. Bom, meu aproveitamento nos últimos anos tem sido alto (posso provar), será que mantenho o alto nível?

Melhor Filme Internacional

Começamos com uma carta marcada. Assim como Parasita já estava com a estatueta de Filme Internacional antes da premiação, o mesmo vale para o alemão Nada de Novo no Front. A produção da Netflix apresenta uma versão diferente da guerra, de forma crua e literal, vencerá com facilidade e merecimento.

Melhor Animação

Ainda que Gato de Botas: Último Pedido seja a surpresa da temporada, é impossível defendê-lo para o prêmio. O motivo é simples, Guillermo Del Toro nos entregou uma ode aos filmes stop-motion e às animações de forma geral com o seu Pinóquio, lançado diretamente para a Netflix. A beleza e o drama da produção o garantem a estatueta.

Melhor Roteiro Original

Ele não é o favorito – este vai para Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo. Ainda assim, o meu preferido é o Banshees de Inisherin. Um filme baseado em uma história simples, envolvendo amizade e o cotidiano de pessoas normais. Com excelentes diálogos e atuações ainda mais incríveis, acredito que será o prêmio de consolação para o longa.

Melhor Roteiro Adaptado

Aqui a briga é interessante. Entre Mulheres surge com favoritismo, ainda que não seja o meu preferido entre os indicados. Por conta da contracultura, Nada de Novo no Front é a minha aposta, recriando um clássico da literatura (com a segunda adaptação para as telonas). Qualquer coisa para além desses dois, seria surpreendente.

Melhor Ator Coadjuvante

O fato de termos dois indicados do mesmo filme, Os Banshees de Inisherin, tira a força de ambos. Com isso, quem avança é Ke Huy Quan, de Tudo em Todo Lugar. E o mérito é claro, um dos destaques do queridinho da temporada. Deve ser o primeiro de muitos prêmios na noite.

Melhor Atriz Coadjuvante

Talvez seja a escolha mais difícil. Stephanie Hsu e Jamie Lee Curtis por Tudo em Todo Lugar devem ocasionar a mesma divisão de votos que a categoria anterior. Sendo assim, Angela Bassett, por Pantera Negra, e Kerry Condon, por Banshees de Inisherin, são as favoritas. Relutante, acredito que Angela será a vencedora, até pelo mudança da Academia em suas escolhas nos últimos anos, eleger uma atriz de um blockbuster da Marvel seria histórico.

Melhor Direção

Essa pode entregar com antecedência. Os Daniels (Kwan e Scheinert) serão aclamadas pelo espetacular Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo. Com orçamento distante de outras produções, realizados pela pequena A24, o longa conquistou o mundo e apresentou um enredo e uma direção que, com certeza, serão lembrados por muito tempo.

Melhor Ator

Talvez seja polêmico. No entanto, não consigo optar por qualquer outra escolha que não seja Brendan Fraser, por A Baleia. A narrativa, após ser esquecido por Hollywood, e o retorno de forma triunfante fará de Fraser o grande vencedor. E a atuação é deslumbrante, uma sinceridade e sensibilidade tocando em um assunto tão complicado de abordar. Fraser merece.

Melhor Atriz

Aqui a temporada fez bem para Michelle Yeoh, de Tudo em Todo Lugar, que cresceu mês a mês – principalmente pela aclamação em outras premiações. No entanto, meu voto ainda fica para a irretocável atuação de Cate Blanchett em Tár. Mesmo assim, qualquer uma das duas que receber, será um prêmio bem dado.

Melhor Filme

A aclamação vem. Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo vencerá o prêmio principal e, sem dúvidas, será tão importante para a história do cinema quanto Parasita foi há três anos. Não apenas pela narrativa do filme, o fato de ser protagonizado, quase que exclusivamente, por asiáticos ou descendentes, falará muito alto e o investimento, a produtora independente. Tudo transforma esse filme em algo histórico.

Sobre o Autor

Leonardo Pereira
Leonardo Pereira
Jornalista, 26. Repórter no Folha do Mate, podcaster no Na Tabela e HTE Sports. Pitacos sobre cinema e cultura pop no Entre Sinopses.

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