A DC precisa de um reinício completo nos cinemas

No dia 31 de janeiro de 2023, o cineasta James Gunn utilizou as redes sociais para anunciar uma parte do seu projeto para a reconstrução do universo DC nos cinemas. Diversos filmes e séries foram confirmados como parte de um primeiro capítulo, ainda sem revelar a sua totalidade ou em que lugar deseja chegar.

A principal informação foi, claro, a chegada de Superman: Legacy, previsto para 2025, que trará mais uma versão do Homem de Aço ao live-action após Henry Cavill nos cinemas e Tyler Hochelin na televisão. David Corenswet será o novo Clark Kent.

No entanto, quem esperava por um início 100% novo, não entendeu bem quando uma série da Amanda Waller de Viola Davis também esteve presente no mesmo pacote de anúncios. Ou quando o próprio James Gunn fala sobre a sequência da série do Pacificador, estrelada por John Cena. Personagens e intérpretes que caem muito bem no papel, mas que deixam uma dúvida gigantesca no ar: que espécie de reboot é esse?

A verdade é que os planos ainda não estão claros, mas o novo chefão do DC Studios escreveu na rede social Threads que atores com o Xolo Maridueña, Viola Davis e John Cena seguirão em seus papeis, mas que toda a história pregressa não será levada em conta. Mas será mesmo? Ainda não dá para cravar.

De qualquer forma, seja pela presunção de James Gunn em manter aquilo que ele criou (ou reformulou), vejo como o primeiro passo negativo na criação desse novo (ou nem tão novo assim) universo DC Comics. Para se desfazer das amarras do Snyderverso, era necessário reiniciar tudo. E isso significaria abrir mão até mesmo daquilo que funcionou.

Levando consigo a carga da tentativa frustrada anterior, James Gunn carrega um problema gigante de forma desnecessária. Dizem que ele sabe o que faz, mas que isso nos deixa com um pé atrás, com certeza deixa. Vamos torcer para o melhor.