7 curiosidades sobre Os Cavaleiros do Zodíaco

Lançado originalmente em 1986, Os Cavaleiros do Zodíaco marcou gerações de fãs no Japão e em muitos outros países, especialmente no Brasil, onde se tornou um verdadeiro fenômeno cultural nos anos 90. Criado por Masami Kurumada, o universo dos Cavaleiros é repleto de mitologia, batalhas épicas e personagens inesquecíveis.

Mas por trás das lutas entre Seiya e os outros há uma série de curiosidades que nem todo mundo conhece. Se você é fã da série ou está começando a mergulhar nesse universo, confira essas 7 curiosidades que revelam detalhes surpreendentes sobre o mangá e o anime.

Os cinco cavaleiros principais têm elementos visuais inspirados em super sentais

Você sabia que o grupo principal de Cavaleiros de Bronze foi planejado com uma estética que lembra os times de super sentai (como os Power Rangers)? Cada um deles tem uma cor predominante, personalidade distinta e um estilo de luta específico — algo comum em equipes de heróis japoneses.

Seiya (vermelho), Shiryu (verde), Hyoga (azul), Shun (rosa) e Ikki (preto) formam um grupo coeso e visualmente equilibrado. Essa construção em equipe, com personalidades complementares, ajudou a atrair diferentes tipos de fãs — desde quem gosta de personagens mais calmos e estratégicos até os mais impulsivos e explosivos. Foi uma jogada de mestre para fidelizar o público!

O criador da série se inspirou na mitologia grega – mas com liberdade

Masami Kurumada se inspirou fortemente na mitologia grega para construir o universo dos Cavaleiros do Zodíaco. A ideia de deuses, constelações e armaduras sagradas veio das histórias clássicas, mas o autor sempre deixou claro que tomou liberdades criativas.

Na série, por exemplo, Atena é reencarnada em uma adolescente japonesa, e os Cavaleiros usam poderes cósmicos para proteger a paz na Terra. Já figuras como Hades, Poseidon e até mesmo os espectros e generais marinhos foram adaptados com características únicas para atender à dinâmica do mangá shonen. O resultado foi uma mistura de tradição e originalidade que conquistou o mundo.

Confira: Anime x Mangá: quais as diferenças?

O Brasil foi um dos maiores sucessos internacionais da série

Talvez nenhum país tenha abraçado tanto Os Cavaleiros do Zodíaco quanto o Brasil. Lançado por aqui na extinta Rede Manchete em 1994, o anime rapidamente conquistou uma legião de fãs. A dublagem brasileira, feita com paixão e criatividade, tornou-se icônica, com vozes marcantes e que são lembradas com muito carinho pelo público até hoje.

O sucesso foi tão grande que produtos licenciados, álbuns de figurinhas, brinquedos e revistas explodiram no mercado. Até hoje, o Brasil é considerado um dos maiores públicos da franquia, e diversas relançamentos foram feitos pensando diretamente no público brasileiro.

O anime teve um ritmo diferente do mangá

Embora o anime seja mais conhecido por muitos fãs, o mangá original traz uma experiência um pouco diferente. Isso se deve, em parte, à forma como o anime foi produzido: enquanto o mangá ainda estava em andamento, o estúdio teve que criar arcos fillers (como a saga de Asgard) e adaptar o conteúdo de forma mais lenta.

Por conta disso, há diferenças consideráveis entre o ritmo, o desenvolvimento dos personagens e até o desfecho de certas lutas. No mangá, por exemplo, algumas batalhas são mais rápidas e diretas, enquanto no anime elas ganham várias camadas dramáticas e vários episódios focados em apenas uma luta.

Existem diversos spin-offs – e alguns são bem diferentes

Ao longo dos anos, a franquia ganhou vários spin-offs que expandiram seu universo de maneiras surpreendentes. Um dos mais conhecidos é Saint Seiya Ômega, que apresenta uma nova geração de cavaleiros, com visuais diferentes e um tom mais moderno. Apesar de ter dividido a opinião dos fãs, Ômega tentou atualizar a série para uma nova audiência.

Outro spin-off marcante é Soul of Gold, focado nos Cavaleiros de Ouro após a saga de Hades. Já The Lost Canvas leva a história para o século XVIII, com um traço diferente e uma narrativa mais madura, sendo considerado por muitos fãs como um dos melhores derivados.

A trilha sonora épica foi composta por Seiji Yokoyama

Um dos elementos mais marcantes do anime é sua trilha sonora poderosa, composta por Seiji Yokoyama. Combinando orquestrações dramáticas e temas heroicos, a música desempenha um papel fundamental no impacto emocional das cenas.

Faixas como Pegasus Fantasy, Soldier Dream e temas instrumentais como Athena’s Theme são lembradas com carinho até hoje. A música não apenas acompanhava as batalhas, mas elevava cada momento decisivo a um novo patamar de emoção.

Alguns Cavaleiros de Ouro foram criados sem muito planejamento

Apesar da imponência dos Cavaleiros de Ouro, nem todos foram planejados com antecedência por Masami Kurumada. Alguns personagens ganharam destaque apenas com o desenvolvimento da história, como é o caso de Shaka de Virgem ou Mu de Áries, que inicialmente seriam apenas secundários.

Além disso, certas características dos Cavaleiros de Ouro, como seus poderes ou conexões com os protagonistas, foram desenvolvidas gradualmente, de acordo com a necessidade da trama. Esse improviso acabou funcionando a favor da história, dando aos personagens mais espaço para crescer organicamente.

E aí, qual dessas curiosidades você já conhecia?

O universo de Os Cavaleiros do Zodíaco é rico em detalhes e histórias incríveis que vão muito além das batalhas que marcaram nossa infância. Com tantos spin-offs, mudanças de produção e bastidores interessantes, a franquia continua viva na memória dos fãs — e cheia de surpresas para quem quer explorar mais.

Se você curtiu essas curiosidades, compartilhe com outros fãs e diga nos comentários qual é a sua favorita. Ou melhor ainda: tem alguma curiosidade que ficou de fora? Conta pra gente!

Sobre o Autor

Luane Mota: Baiana, 22 anos, estudante de Cinema e Audiovisual. Apaixonada por animações e videogame. Amo falar e escrever sobre meus filmes, séries e livros favoritos.