5 curiosidades sobre o filme clássico do Mágico de Oz
O Mágico de Oz (1939) não é apenas um dos maiores clássicos da história do cinema, mas também uma obra que transcende gerações com seu visual vibrante, personagens icônicos e impacto cultural. O filme, baseado no livro de L. Frank Baum, trouxe inovações tecnológicas e narrativas que o tornaram inesquecível. No texto de hoje, te contatemos cinco curiosidades fascinantes sobre esse marco do cinema, incluindo conexões inesperadas com adaptações modernas, como o musical Wicked.
Beleza em primeiro lugar
Originalmente, a atriz Gale Sondergaard foi cotada para interpretar a temível Bruxa Má do Oeste, mas recusou o papel quando soube que precisaria aparecer com uma aparência assustadora. O papel acabou nas mãos de Margaret Hamilton, que aceitou a proposta sem hesitação, mesmo após ouvir de seu agente: “Claro que é para a bruxa!”.
Curiosamente, Margaret tinha apenas 36 anos quando interpretou a vilã, enquanto Billie Burke, que viveu Glinda, a bondosa Bruxa Boa, tinha 54 anos. O contraste entre as aparências das duas personagens não reflete a realidade, já que Glinda parece jovem e vibrante, enquanto a Bruxa Má é retratada como velha e sombria. Essa decisão reforça estereótipos da época, mas também criou uma dinâmica visual marcante no filme.
Adaptações do livro para o cinema
Ao adaptar o livro The Wonderful Wizard of Oz (1900) para o cinema, diversas mudanças foram feitas para aproveitar ao máximo a tecnologia Technicolor. No livro, por exemplo, a estrada de tijolos era verde, mas foi alterada para amarelo, criando um dos elementos visuais mais memoráveis do filme.
Outra mudança significativa foi nos sapatos de Dorothy. No original, eles eram prateados, mas no filme ganharam o tom vibrante de rubi, que se tornou um ícone cultural. Além disso, a Bruxa Má do Oeste, que no livro possuía apenas um olho, foi retratada com os dois olhos no filme, para dar mais expressividade à personagem.
Os habitantes de Munchkinland
Mais de 350 atores anões foram contratados para interpretar os habitantes de Munchkinland, mas, infelizmente, enfrentaram disparidades salariais. Enquanto Totó, o cachorro de Dorothy, recebia US$ 125 por semana, os atores anões ganhavam apenas US$ 50.
Por limitações de idioma e habilidades vocais, apenas dois dos munchkins tiveram suas vozes reais usadas no filme. As canções e falas dos demais foram dubladas por cantores profissionais. Apesar disso, os munchkins que entregam flores a Dorothy aparecem sem dublagem, deixando uma pequena amostra de suas vozes originais.
Cenas e músicas cortadas
A Bruxa Má do Oeste foi originalmente concebida como uma vilã ainda mais assustadora, mas muitas de suas cenas foram cortadas por serem consideradas inapropriadas para o público por serem muito assustadoras. Além disso, a música The Jitterbug, que faria parte do filme, foi removida após a estreia. Não há gravações oficiais dela, mas registros caseiros mostram fragmentos dessa cena.
Até mesmo a icônica canção Over the Rainbow quase ficou de fora. O produtor Louis B. Mayer achou que a cena em que Dorothy canta em um curral não combinava com o filme. Felizmente, Arthur Freed interveio e garantiu que a música fosse mantida. Hoje, é uma das mais memoráveis da história do cinema.
A série que vai muito além do filme
Embora o filme se baseie no primeiro livro da série Terra de Oz, escrita por L. Frank Baum, o universo de Oz se expandiu para 40 volumes. Baum escreveu os 14 primeiros, enquanto outros autores, como Ruth Plumly Thompson, continuaram a saga.
As histórias de Oz inspiraram adaptações e versões modernas, incluindo o musical Wicked, que oferece uma nova perspectiva sobre a Bruxa Má e Glinda. Falando nele, sua adaptação para as telonas estreou mundialmente no dia 21 de novembro desse ano. Até mesmo Stephen King explorou o mundo de Oz em seu livro Mago e Vidro, quarto volume da série A Torre Negra. Essa riqueza de interpretações mostra como o legado de Oz continua vivo e em constante transformação.
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Sobre o Autor
- Baiana, 22 anos, estudante de Cinema e Audiovisual. Apaixonada por animações e videogame. Amo falar e escrever sobre meus filmes, séries e livros favoritos.
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